sábado, 16 de novembro de 2013

Alfabetização e Letramento.

LETRAR E ALFABETIZAR é completamente diferente: A alfabetização surgiu a mais de 5000 a.c. como código de reprodução simbólica do pensamento. A leitura e a escrita esteve ligada a relação de poder e dominação, além do poder religioso. Alfabetizar é transmitir conhecimentos de forma metódica, descontextualizada. As cartilhas eram utilizada na alfabetização, os alunos aprendiam a codificar e codificar os códigos. Essa prática deixava os alunos acostumados a somente copiar, não desenvolviam habilidades de refletir, ser espontâneo e criativo. Letrar nada mais é que contextualizar os assuntos abordados e levar em conta a realidade do aluno. O aluno deve ser alfabetizado para compreender o mundo, tornar-se um cidadão ativo na sociedade.
Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade. (Paulo Freire, 1987, p.08)
Alfabetizar é dar aceso ao mundo ao mundo da leitura.Alfabetizar é dar condições para que o indivíduo - criança ou adulto- tenha acesso ao mundo da escrita, tornando -se capaz não só de ler e escrever, enquanto habilidades de decodificação e codificação do sistema de escrita, mas,e, sobretudo, de fazer algo real e adequado da escrita com todas as funções que ela tem em nossa sociedade e também como instrumento na luta pela conquista da cidadania plena ( Soares,1998, p.33)

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O Tradicional X Construtivismo.

LI ESSES COMENTÁRIOS E ME CHAMOU MUITA ATENÇÃO. Patrícia Eu acho que você tem toda a razão. Eu sou pedagoga e acredito que a educação é o futuro do país [ e não é demagogia] Não consigo entender o por quê de termos uma educação tão fraca. É preciso que a educação elitista se torna acessível a todos. É dever do Estado assegurar educação a todos. Lerner é referência em vários concursos e acredito que ela está certa. Se os professores começarem a mudar a realidade dentro da sala de aula, as coisas vão começar a melhorar. Acontece que, a maioria do corpo professorado, só sabe reclamar do salário ( que é uma vergonha mesmo), todavia... temos que pensar que fazendo a diferença, mudando pensamentos, agindo mais, um dia as teorias dos grandes filósofos da educação serão as nossas práticas educacionais. Anônimo Seu filho estuda em escola publica? Acho que não, pois a escola particular é tradicional é ela que vai formar seu filho para mandar naqueles que estudaram na escola publica, que brincava de aprender, sairam da escola sem saber escrever o nome.....não consigo entender como um pais que é a 8ª economia ainda é o ultimo colocado no quesito educação. Lariça Betfuer Para anônimo Caro colega, o ensino construtivista se você realmente tiver interesse em se aprofundar, te indico o livro ensaios construtivistas de Lino de Macedo,neste explica de maneira muito clara os estudos de Piaget e como estes estudos podem contribuir para a construção do conhecimento no ambiente escolar,construir o conhecimento, nada mais é do que dar autonomia ao aluno de refletir sobre sua própria aprendizagem,e a conscientização do professor que todos nós passamos por processos cognitivos que dependem de maturação do cérebro e que estimulam a lógica e a reflexão se forem estimulados e se o professor fizer as intervenções de maneira certa, quando o professor transmite o conhecimento, ao invés de propor situações de aprendizagem autônoma, este priva o aluno da descoberta, da reflexão sobre o erro, e de encontrar significado real naquilo que se aprende. O caos na educação, acontece porque nós tivemos uma educação de transmissão de conteúdo, a maioria de nós é incapaz de ler um texto por prazer, muitos só tocam em um livro se for por obrigação. Com relação as escolas particulares,estas não sei se você sabe, tem um desempenho baixíssimo comparada as escolas particulares de outros países, os filhos daqueles que pagam por este serviço, costuma ter cursos complementares, sem contar que estes tem acesso a cultura em todos os âmbitos. Como podemos mudar a educação se as escolas públicas "fabricam" alunos copistas, que não gostam da leitura porque não a compreendem?Como podemos elevar os índices educacionais se existem discursos como o seu que acreditam que o melhor é a educação de imposição? Se a educação tradicional, copista e de imposição no qual o professor é detentor do saber e o aluno é alienado é a educação que defende,sinto lhe informar, mas não viveremos para ver transformações positivas na mesma. O ensino construtivista é uma sacada de gênio para quem o compreende, mas o fato é que muitos que se dizem construtivistas, não sabem o significado e nem como se dá a construção do conhecimento e portanto não conseguem atingir resultados satisfatórios e por conta disso, disseminam uma prática que tinha tudo para dar certo como fracassada. A chave para a educação brasileira evoluir é proporcionar educação de qualidade a todos os professores, que em sua grande maioria tem formação pobre, pois na sua base escolar, não lhes foi proposto pensar e sim copiar e decorar, e estes ficaram condicionados a perpetuar essa pobreza educacional.

Alfabetizar é uma "arte."



Em muitos casos, o enfoque se distancia das práticas sociais de leitura. Fora da escola, lê-se para aprender a fazer certas coisas ou saber algo sobre um assunto de interesse ou inteirar-se sobre os acontecimentos. No caso da literatura, pode-se dizer que se lê para entrar num outro mundo possível. Na escola, costuma-se ler para aprender, e só. Pode ser que as crianças, sobretudo as que provêm de meios sociais onde não se produzem leitores, aprendam como se faz, mas não para quê. Nesse caso, terão dificuldade em ver sentido na leitura. LERNER,Delia. Entrevista a revista Nova Escola. disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/preciso-dar-sentido-leitura-423530.shtml?page=1

Alfabetização no século XXI

A alfabetização em meados do século 20 tinha como objetivo ensinar os alunos a simplesmente assinar o seu nome e ler instruções simples. Uma alfabetização significativa tem como objetivo formar cidadãos capazes de refletir, criticar e ser participante na sociedade. Conscientizar-se que o ato de ler e escrever é uma forma de comunicação com o mundo e não somente aprender codificar e decodificar símbolos. Para que o ensino seja eficaz é necessário que os educadores repense suas práticas pedagógicas, deixando de lado os métodos que prioriza a cópia e decoração. Uma mudanças positiva na forma de ensinar é entender que o professor não é o detentor do saber, ele é o mediador, cria situações para os alunos construir seus conhecimentos.